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Campos Mais Verde e Prefeitura farão plantio de manguezal na Ilha da Carapeba



  

A ONG Campos Mais Verde e a Prefeitura de Campos vão promover o plantio de manguezal com a finalidade de restaurar o mangue na Ilha da Carapeba, localizada no litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, na foz do Canal da Flechas, fronteira dos municípios de Campos dos Goytacazes e Quissamã. O local fica entre a praia de Boa Vista e Barra do Furado. A primeira ação acontecerá no dia 29 de janeiro e a segunda em 12 de fevereiro. O transporte será garantido pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct).

 

A atividade é gratuita e aberta ao público e quem desejar participar deverá preencher um formulário de inscrição previamente. Acesse aqui.

 

O plantio acontece em parceria com a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, Mobilidade e Meio Ambiente; Centro de Educação Ambiental Prata Tavares; Seduct e apoio do Programa Municipal de Educação Ambiental (PROMEA), que envolve diversos órgãos.

 

O roteiro prevê a saída às 8h do Centro de Educação Ambiental Prata Tavares, na Avenida Senador José Carlos Pereira Pinto, nº300, Pq Calabouço; com paradas na Secretaria de Educação, sede da Prefeitura, Avenida 28 de Março com a Beira Valão, Cidade da Criança e na Avenida 28 de Março com a Avenida Gilberto Cardoso. Em seguida, a saída será do Stand do Meio Ambiente em Farol de São Thomé, em frente à Sorveteria do Mansur, em direção à Ilha de Carapeba. O retorno para Campos está previsto para às 12h.

 



De acordo com o vice-presidente da ONG Campos Mais Verde, Alicio Gomes, a restauração de mangues é de extrema importância para a preservação do meio ambiente, pois essas áreas desempenham um papel crucial na proteção da biodiversidade e na manutenção do equilíbrio ecológico.


“Os manguezais são habitats fundamentais para diversas espécies de fauna e flora, atuando como viveiros naturais para peixes e crustáceos que são essenciais para a alimentação de outras espécies marinhas e até mesmo para a economia local. Além disso, as árvores de mangue ajudam a proteger as áreas costeiras contra a erosão e atuam na captura de carbono, contribuindo para o combate às mudanças climáticas”, explicou.

 



Para ele, a ação voluntária se alinha a esse esforço coletivo de regenerar esses ecossistemas tão vitais para a região. “Com o apoio da empresa NOV, a ONG tem sido capaz de manter um viveiro hoje com aproximadamente 10 mil mudas de espécies nativas de restinga e mangue, que irão, ao longo dos próximos anos, ajudar a restaurar uma área degradada da Ilha da Carapeba. Esse é um passo significativo para restaurar o equilíbrio ecológico da região, protegendo a fauna local e garantindo que as futuras gerações possam usufruir dos benefícios proporcionados pelos manguezais e restingas saudáveis”, destacou Alício.

 

A coordenadora de Educação Ambiental da Seduct, Ísis Vivório, informou que, nesta primeira etapa, será feito o plantio de 300 árvores nativas no manguezal. A proposta é fazer com que a ação entre no calendário de forma permanente.

 

“A coordenação de educação ambiental desempenha um papel essencial na construção de uma relação mais harmônica entre a sociedade e o meio ambiente, especialmente em uma cidade como Campos dos Goytacazes, rica em biodiversidade e cercada por ecossistemas únicos, como os manguezais”, declarou a coordenadora.

 



Ela acrescentou que promover ações de reflorestamento e conservação não é apenas uma iniciativa técnica, mas um convite para resgatar a conexão das pessoas com a terra. “Cada árvore plantada carrega a esperança de um futuro mais equilibrado, onde as gerações possam respirar ar mais puro, sentir o frescor da sombra e se alimentar dos frutos dessa terra abençoada. Ao envolver as escolas nesse processo, estamos ensinando às crianças – os futuros guardiões do planeta – o valor da natureza, criando memórias que os conectem à sua cidade e ao meio ambiente”, disse Ísis.

 

Ela acrescentou que os manguezais, em especial, são verdadeiros berçários da vida, protegendo o litoral, filtrando poluentes e sendo o lar de inúmeras espécies. “Reconhecer e valorizar essas áreas não é apenas uma questão ambiental, mas cultural e social. Trata-se de entender que preservar os manguezais é cuidar da história e da identidade de Campos dos Goytacazes. Eles são parte do que somos, e protegê-los é um ato de amor pela cidade e por sua gente”.




Por Kamilla Uhl – fotos: Alício Gomes

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