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Ciep Maestro Villa Lobos recebe palestra do projeto MPT nas Escolas


O projeto Ministério Público do Trabalho (MPT) na Escola continua desenvolvendo atividades nas unidades escolares. Na semana passada foi a vez do Ciep Maestro Villa Lobos, no Parque São José. A palestra “Meu lugar é na escola” teve como tema central a infrequência e foi ministrada pelo Assistente social da Secretaria de Educação Ciência e Tecnologia (Seduct), Paulo Freitas Junior. A Professora de suporte pedagógico (PSP), Izabel Cristina C. Nunes, contou que o público alvo foram os pais ou responsáveis.


O próximo encontro já está marcado e vai ser no dia 31 deste mês, quando serão abordados temas como os índices de infrequência e a comunicação ao Conselho Tutelar em caso de faltas injustificadas. “O projeto prevê uma série de palestras durante todo o ano com orientações sobre como auxiliar o aluno em casa em todos os aspectos: higiene, cuidados com materiais escolares, rotina, contato com professores em caso de dúvidas ou orientações sobre a vida escolar do aluno e necessidade das participações nas reuniões pedagógicas”, explica Izabel.


O projeto Ministério Público do Trabalho (MPT) está sendo realizado pelo terceiro ano consecutivo na Rede Municipal em parceria com Seduct. Este ano, 21 escolas estão participando e mais de 3 mil estudantes do 4º ao 9º ano de escolaridade estão envolvidos nas atividades. A coordenadora pedagógica do projeto, Regina Lannes, explicou que são desenvolvidos diversos temas em sala de aula com objetivo de promoção de ações, sensibilização e conscientização da comunidade escolar e da sociedade em geral em relação aos direitos da criança e do adolescente.


A coordenadora de Projetos da Seduct, Neidimar Abreu, ressaltou que através de ações educativas, o MPT na Escola visa conscientizar toda comunidade escolar no combate ao trabalho infantil. E pontuou que a secretaria se preocupa e se posiciona contra qualquer situação em que o aluno possa estar em situação de vulnerabilidade.


“A prevenção é sempre o melhor caminho pois nossas crianças precisam de proteção, carinho e cuidados diários e não de trabalho. É importante que a escola esteja atenta e denuncie casos de exploração do trabalho infantil, visto que isto fere todos os direitos da criança no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), interferindo na frequência escolar, na aprendizagem e na saúde, entre outros. Gostaria de convidar todas as escolas a se envolverem nesta ação e não somente as que desenvolvem o projeto”, ressalta a coordenadora.

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