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Educação e CEAM iniciam Projeto Maria da Penha vai à Escola na EJA






Alunos da Educação de Jovens e Adultos (Eja) participaram, na noite desta quarta-feira (15), do Projeto “Maria da Penha vai à Escola, ministrada por profissionais do Centro Especializado de Atendimento à Mulher Mercedes Baptista (Ceam). A primeira unidade contemplada foi a Escola Municipal Custódio Generoso Vieira, Parque Calabouço. A coordenadora da Eja, Greice Souza, explicou que o objetivo é atender todas as unidades com palestras esclarecedores e de acolhimento.


As próximas unidades a receberem as equipes serão a Escola Doutor Luís Sobral, na próxima quarta-feira (22) e Lídia Leitão de Albernaz, dia 29 de março. O convite foi feito pela Secretaria de Educação Ciência e Tecnologia (Seduct) à Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres. Greice ressalta que a Coordenação da EJA iniciou o trabalho neste mês de março, por ser o mês dedicado à mulher, mas vai permanecer sendo realizada durante todo o ano.




“Esse ciclo de palestras visa também informar e formar cidadãos conscientes de seus direitos na sociedade, trazendo autonomia e cidadania a todos, com muito carinho e acolhimento. A gente busca formar e informar nosso aluno tanto para o mercado de trabalho quanto para a sociedade. Essa é a função da Eja, dar o acesso e permanência àquele aluno que não pôde estudar no tempo apropriado, ser inserido também na sua vida social. E em busca desse trabalhar completo buscamos parcerias, capacitações como as realizadas com o Instituto Federal Fluminense (IFF) e outras secretarias”, explicou Greice.


A coordenadora do Ceam, Erika Nogueira, disse que a intenção nos temas abordados nas palestras é demonstrar a necessidade do respeito entre homens e mulheres. Ela ressalta ainda que a educação é um caminho para melhorar a vida em diversos aspectos, ajuda a romper o ciclo de violência, é uma oportunidade de melhoria financeira e ajuda no fortalecimento pessoal.


“Abordamos assuntos relevantes do dia-a-dia, como foco, resiliência, autoestima, autocuidado, empatia e outros dependendo do público que estiver presente, de acordo com a faixa etária e demandas específicas, como por exemplo os múltiplos papeis da mulher. Apresentamos os serviços oferecidos pelo Ceam na acolhida, fortalecimento e acompanhamento da mulher vítima de violência doméstica pelos profissionais e toda equipe técnica. Mostramos a importância de sermos multiplicadores no combate à violência contra mulheres e no respeito mútuo entre homens e mulheres”, completou Érika.


Para a estudante da EJA, Ana Paula Silva, esse tipo de palestra é bastante necessária dentro do ambiente escolar. “Conheço uma pessoa que já sofreu violência doméstica e acho que esse projeto pode ajudar a salvar vidas”, comentou.


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