A assessora técnica da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, Catia Mello, participou nesta sexta-feira (15), de reunião no Instituto Helena Antipoff (IHA), no Rio, com o assessor da diretoria do Instituto, Glauner Bandeira, e a Consultora em Educação Inclusiva, Fonoaudióloga e Pedagoga do IHA, Fanni Hamphreis. O objetivo do encontro foi alinhar uma visita técnica da equipe do Instituto a Campos para conhecer os espaços municipais da cidade.
Catia falou sobre a importância dessa visita para a implantação do Centro de Referência em Educação e Vivência Inclusiva, que vai funcionar na Cidade da Criança e do Futuro. A unidade passou a ser administrada pela Seduct por meio de decreto publicado em Diário Oficial.
“Com a experiência que eles têm e por serem referência em educação inclusiva, poderão nos ajudar muito no modelo de implantação da Cidade da Criança, que vai ser um Centro de Referência em Educação e Convivência Inclusiva e também alinhamos a formação dos novos mediadores e cuidadores que estão passando por um processo seletivo e, em breve, teremos o resultado final, para que possam angariar conhecimentos e boas práticas para estarem atuando junto aos nossos alunos com necessidades especiais dentro das unidades escolares”, explica Catia.
Glauner Bandeira disse que "hoje foi um dia muito enriquecedor de diálogos sobre Educação Inclusiva". Em maio, o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Marcelo Feres, Catia e o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara Municipal, Leon Gomes, visitaram o Instituto Helena Antipoff, onde foi articulada uma parceria para que o Instituto capacite os profissionais da rede municipal de ensino.
A instituição é um estabelecimento público de ensino especializado em Educação Especial, ligado à Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura do Rio, e é Centro de Referência em Educação Especial no Brasil. O Helena Antipoff atua ainda na formação de profissionais da rede, com o apoio da Escola de Formação Paulo Freire, e no atendimento e suporte a todo serviço de apoio as 1.544 escolas que possuem alunos incluídos e que são o público alvo da Educação Especial.
O Helena Antipoff tem esse nome por causa de uma psicóloga, pedagoga, russa, que veio para o Brasil em 1929, a pedido do Governo de Minas Gerais. O objetivo era trabalhar na reforma do Ensino Público, inspirada na questão de trazer a psicologia para dentro dos espaços de formação de professores, trabalhando com esse olhar, evidenciando e testando os alunos de diversas áreas e poder aquisitivo.
O Instituto funciona, hoje, no local onde era um hospital psiquiátrico e conta com 4 salas de recursos: transcrição à Braille; altas habilidades e superdotação; Libras e também de comunicação alternativa e mobilidade. No local, há ainda um espaço onde os alunos participam, no contraturno das aulas, de atividades teatrais, de dança e ainda de informática e tecnologias. A diretora explicou ainda que, hoje, a Rede Municipal do Rio de Janeiro tem cerca de 700 mil alunos e 21 mil incluídos.
No final do mês passado, a diretora do Instituto Municipal Helena Antipoff/RJ e Especialista em Gestão Pública, Claudia Medina de Almeida, foi a convidada do programa Hora da Educação, apresentado pelo secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Marcelo Feres. O tema discutido foi “Conhecendo o Instituto Municipal Helena Antipoff e a proposta de parcerias com a Seduct”. Cláudia é também mestranda na área de Ciências Políticas e está à frente do Instituto há cinco meses.
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