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Equipes da Educação e do NeuroAção alinham Plano de Trabalho para 2025



  

A secretária municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Tânia Alberto, promoveu reunião, nesta segunda-feira (2), com a coordenadora do Projeto NeuroAção, Ceneida Ferraiuoli, para alinhar as ações entre a rede municipal de ensino e a Secretaria Municipal de Saúde, no que tange ao atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais das creches da Prefeitura. O encontro aconteceu na sede da Secretaria de Educação (Seduct).

 

Tânia propôs a criação do Plano de Trabalho Para Identificação e Intervenção Precoce Para Alunos com Necessidades Especiais em Idade de Creche para 2025, com objetivo de promover um censo dos estudantes da rede municipal que necessitam dos atendimentos do NeuroAção.

 

“O levantamento terá início em fevereiro de 2025, na 9a região educacional, que compreende as unidades dos seguintes distritos: 12º - Morro do Coco, 13º - Santo Eduardo, 18º - Santa Maria, e 20º - Vila Nova de Campos”, afirmou Tânia.

 



A equipe do Programa Saúde na Escola (PSE) vai fazer o levantamento nas creches, orientado pela equipe do NeuroAção, de modo a agilizar os atendimento mediante as necessidades dos alunos.

 

Participaram do encontro a subsecretária de Educação, Rita Abreu; assessora especial, Cátia Mello; e coordenadores de setores como: Educação Especial Inclusiva, Raquel Linhares; Escola de Aprendizagem Inclusiva, Eleonora Nascimento; Departamento de Serviço Social, Adriana Gonçalves; e do PSE, João Paulo de Oliveira.

 

“Com o objetivo de oferecer um atendimento de melhor qualidade, a Secretaria de Saúde entende que a Educação é nossa principal parceira no que diz respeito ao atendimento de bebês, crianças e adolescentes, pois nosso intuito é garantir o acesso e oferecer uma intervenção precoce. As nossas reuniões já estão acontecendo há cerca de um ano e estamos cada vez mais tentando ajustar e afinar essa parceria, porque entendemos que, quando educação e saúde andam juntas, o desenvolvimento e o processo de ensino-aprendizagem são ainda melhores”, disse Ceneida.

 

Além disso, o projeto vai oferecer atendimento em grupos para os pais dos alunos assistidos. “Sabemos que a rotina desses pais atípicos é bastante difícil e intensa. Esse trabalho em conjunto entre as duas Secretarias também ajudará os pais e responsáveis das crianças com algum tipo de transtorno, pois eles têm muitas outras dores que não são vistas, muitas vezes. Estamos trabalhando para conseguir alinhar esse tratamento em uma UBS mais próxima da residência dos alunos, visando facilitar a vida das famílias atípicas”, acrescentou Ceneida.


Mediadores - A Prefeitura de Campos contratou, por meio da Seduct, cerca de 800 agentes de apoio à educação especial inclusiva, entre mediadores e cuidadores. A rede municipal de ensino atende 2.125 alunos com necessidades educacionais especiais, sendo 1.185 alunos com transtorno do espectro autista (TEA). “Importante lembrar que nem todos os alunos com essas demandas têm necessidade de um cuidador ou mediador exclusivo. Tudo depende do diagnóstico, da patologia associada, das comorbidades, do laudo, etc”, explicou Tânia.

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