Escola Cláudia Almeida de Farol orienta adolescentes sobre o tráfico de drogas
- Kamilla Uhl
- 7 de jun. de 2023
- 2 min de leitura

A Escola Municipal Cláudia Almeida Pinto de Oliveira, em Farol de São Thomé, desenvolveu, nesta semana, ação educativa em parceria com o Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá visando orientar os estudantes sobre o perigo e os riscos do tráfico de drogas. Foram contemplados alunos do 8º e 9º anos de escolaridade.
De acordo com diretora da Escola, Cláudia Barreto, o objetivo foi abordar temas transversais e necessários aos estudantes, a fim de evitar o acesso e o envolvimento dos adolescentes com entorpecentes. “A gestão da escola Cláudia Almeida acredita que parcerias como essa são fundamentais para o processo de ensino-aprendizagem e para fortalecimento da relação família-escola”, disse a diretora.
A ação foi desenvolvida por Lavynia Nunes, ex-aluna unidade escolar, Maria Eduarda e Mariá, graduandas em Direito na Estácio, e tem caráter transdisciplinar. Laura Mazzoti, estudante do 9ºano, elogiou a palestra. “Foi muito bom, gostei tanto do tema quanto da iniciativa. Sendo apresentada por uma jovem que mora no mesmo bairro que a gente e estudou na mesma escola, acaba dando um incentivo a mais”, comentou.

De acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas 2022 do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), houve um aumento recorde na fabricação de cocaína, expansão de drogas sintéticas para novos mercados e lacunas contínuas na disponibilização de tratamentos para usuários de drogas, especialmente para as mulheres.
Segundo o relatório, cerca de 284 milhões de pessoas - na faixa etária entre 15 e 64 anos - usaram drogas em 2020, 26% a mais do que dez anos antes. Os jovens estão usando mais drogas, com níveis de uso em muitos países superiores aos da geração anterior. Na África e na América Latina, as pessoas com menos de 35 anos representam a maioria das pessoas em tratamento devido a transtornos associados ao uso de drogas.
Globalmente, o relatório estima que 11,2 milhões de pessoas no mundo estavam injetando drogas em 2020. Cerca da metade deste número vivia com hepatite C e 1,4 milhões viviam com HIV. O estudo também mostra que 1,2 milhões viviam com ambos.

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