Um livrinho colorido e com temática sobre a chuva. Essa foi a obra preferida do aluno, Anderson Luiz Gomes dos Santos, 6 anos, que recebeu a maleta do projeto Biblioteca em Casa: (Re) construindo Saberes. Assim como ele, outros 39 estudantes da Escola Municipal Fazenda Aleluia, em Rio Preto, receberam a coleção. Para fazer a entrega, a secretária de Educação, Ciência e Tecnologia, Tânia Alberto, esteve na unidade na manhã desta sexta-feira (10).
Entre os objetivos do projeto, um deles é proporcionar acesso e estímulo à leitura aos alunos nos anos de escolaridade obrigatória, da educação infantil e do ensino fundamental; oportunizar o acesso dos demais membros das famílias dos estudantes ao acervo adquirido; e articular os saberes escolares com as leituras adicionais orientadas pelos professores em projetos de leitura diversos.
Segundo Tânia, a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct) instituiu em 2022 o projeto Biblioteca em Casa como uma forma de contribuir para os estudantes e suas famílias, constituírem um acervo bibliográfico nas suas próprias casas e para que a criança pudesse ter acesso ao livro na hora que quisesse, lendo o que mais gostasse e compreendendo que a leitura não é uma obrigação e sim uma descoberta de aprendizado, aventura e novidades.
“Através de profissionais especializados que trabalham com leitura e literatura, nós selecionamos vários títulos adequados à faixa etária de cada criança e formamos o projeto com um acervo que vai de 12 a 22 títulos, sendo que numa primeira etapa nós oferecemos aos alunos do 2º ao 9º ano”, relatou Tânia.
Este ano, a Secretaria iniciou a entrega do complemento da segunda fase da biblioteca para alunos de cinco anos de idade, da pré-escola, do 1º e 2º ano. “Com isso, fechamos um ciclo virtuoso de possibilidade de formação de leitores com a expectativa de que eles tenham acesso a esse material sempre que desejarem, podendo usá-lo ao longo de todos os nove anos do Ensino Fundamental. E isso combina com as políticas públicas voltadas tanto para o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), que nesse momento a gente está produzindo os cursos de formação, de leitura e educação infantil, quanto para os professores e também estimulando os alunos a construírem essa base mais sólida de leitura escrita através da literatura”, explicou Tânia.
A gestora da unidade, Danielle Machado Braga, contou que está muito feliz com a entrega das maletas. "O mais importante é mostrar a inclusão, o equilíbrio, ou seja, o estudante da escola do campo tem os mesmos benefícios que os do Centro da cidade. A chegada desse projeto em nossa escola mostra que, para a secretaria, o acesso aos materiais é para todos. Além disso, esse acervo promove uma leitura diversificada em casa, incentivando a leitura na família", disse a gestora.
Professora do 1º ano, Bianca Laurindo Braga disse que já pensou em várias formas para utilizar os livros também como ferramenta de ensino em sala de aula. “Imaginei fazer o dia da leitura no qual todos trazem os livros preferidos para ler e depois fazer uma roda de conversa. São muitas possibilidades que esse projeto nos traz. É muito bom ver a carinha feliz das crianças abrindo as maletinhas. Estou muito feliz com esse presente”, contou a professora.
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