Maria da Penha vai à Escola atende alunos de Morro do Coco quarta-feira

O programa Maria da Penha vai à escola contemplará, nesta quarta-feira (10), os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Lulo Ferreira de Araújo, em Morro do Coco. Na semana passada, as ações aconteceram na Escola Municipal Albertina Azeredo Venâncio, em Travessão. Trata-se de iniciativa da Subsecretaria de Políticas para Mulheres, desenvolvida pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) Mercedes Baptista, com apoio da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia.
De acordo com a subsecretária de Políticas para Mulheres, Josiane Viana, o “Maria da Penha vai à Escola” visa a realização de ações educativas voltadas ao público escolar, contemplando prioritariamente alunos do ensino Fundamental 2 (escolas municipais), médio das escolas estaduais e estabelecimentos particulares de ensino. “Importante que esses alunos e profissionais se conscientizem sobre os tipos de violência e que sejam multiplicadores na divulgação das informações repassadas durante o programa”, disse Josiane.
Para a vice-diretora da EM Albertina Azeredo Venâncio, Silvia Soares Marins Olímpio, o trabalho é muito importante. “Essa é uma forma de orientar os alunos que podem ser vítimas direta ou indiretamente e, às vezes, sem se dar conta disso. É uma boa ação educativa para divulgar a Lei Maria da Penha e nossos alunos gostaram muito. Certamente vão levar esse conhecimento para suas famílias e amigos”, afirmou.
Durante as palestras, a equipe do CEAM, coordenadora por Erika Nogueira, fala sobre os tipos de violência cometidos, incluindo as menos conhecidas, como a psicológica e a patrimonial; informa sobre os equipamentos disponíveis para enfrentamento à violência contra a mulher e, ainda, os tipos de atendimentos realizados pelo órgão.
As ações do Programa “Maria da Penha vai à Escola” são desenvolvidas por meio de panfletagens, palestras, oficinas, rodas de conversa, entrevistas em rádios e TVs, vídeos, podcasts e posts a serem compartilhados nas redes sociais, workshops virtuais, lives, e cartilhas com conteúdo informativo, dirigido ao púbico jovem e alunos da rede pública estadual, municipal e particular, mas também visando contribuir com a formação de profissionais da educação.
A coordenadora da EJA, Greice Souza, destacou que as ações tiveram início no mês de março, quando ocorre o Dia Internacional da Mulher, mas, agora, se tornou um programa permanente.
“Esse ciclo de palestras visa informar e formar cidadãos conscientes de seus direitos na sociedade, trazendo autonomia e mais dignidade a todos, com muito carinho e acolhimento. Orientamos nossos alunos não apenas para o mercado de trabalho, mas, principalmente, para a vida em sociedade. Essa é a função da EJA. E é em busca desse resultado que buscamos parcerias como essa”, concluiu Greice.