O Programa MenteInovadora, implantado pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct) no início do ano passado, vem desenvolvendo nos alunos competências cognitivas, emocionais, éticas e sociais. Ele utiliza ferramentas de metacognição que respaldam o aluno na construção ou reconstrução de seus mecanismos de raciocínio e regulação de suas emoções. O trabalho acontece em parceria com a Mind Lab e já contemplou cerca de 400 professores e mais de 8.800 alunos de 21 escolas da rede municipal de ensino.
De acordo com o secretário de Educação, Marcelo Feres, o programa utiliza jogos de raciocínio e materiais pedagógicos que se integram ao currículo de forma transversal. “O principal objetivo é que crianças e adolescentes desenvolvam habilidades socioemocionais por meio de atividades lúdicas. Temos grande preocupação com esse assunto e estamos preparando nossos alunos para a vida”, informou.
A diretora pedagógica da Seduct, Tânia Alberto, destacou que a prioridade neste ano foi adotar a metodologia nas escolas que tinham Ensino Fundamental Anos Finais.
“O programa já está sendo desenvolvido no CEMSTIAC; CIEPs Professora Carmem Sylvia Carneiro, Francisco Portela e Wilson Batista; e Escolas Municipais Albertina Azeredo Venancio, Amaro Prata Tavares, Carlos Chagas, Clóvis Tavares, Custódio Siqueira, Farol de São Tomé, Frederico Paes Barbosa, José do Patrocínio, Lions 1, Lulo Ferreira de Araújo, Marechal Artur da Costa e Silva, Nossa Senhora da Conceição, Professora Eleonora Silva Pinto Viana, Professora Olga Linhares Corrêa, Professora Wilmar Cava Barros, Santa Maria e Santa Terezinha”, afirmou Tânia.
Para desenvolver o programa, a Escola de Formação de Educadores Municipais (Efem) da Seduct ofertou diversas capacitações ao longo deste ano. De acordo com a coordenadora da Efem, Talita Ernesto, ele atua como provocador de “mentes inovadoras”, já que os jogos desenvolvem habilidades do raciocínio lógico, de interação, desafios e superação; e ajudam os estudantes a descobrirem outros caminhos para a solução de problemas.
“Os jogos utilizados ajudam os professores a aprenderem a realizar a mediação em cada etapa, desenvolvendo habilidades mais complexas. Esses materiais preparam para os desafios, estimulando a solução de problemas, experimentando situações de convivência a partir da interação com os demais colegas, desenvolvendo habilidades socioemocionais. A sala de aula fica mais dinâmica, resgatando o aluno, que, muitas vezes, se sente incapaz. O jogo tem esse poder de envolver e resgatar a autoestima, de apontar caminhos e mostrar que cada um pode sempre entregar mais de si”, detalhou Talita.
A coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais, Ana Márcia Scot, ressaltou ainda que as monitorias são sequenciais, sendo uma continuação da outra. “Os professores tiram dúvidas e falam sobre a aplicação dos jogos, relatam como está acontecendo e sendo desenvolvido nas salas de aulas. Além disso, eles conhecem a plataforma onde têm acesso a videoaulas com tutoriais e sequências didáticas. Isso é muito importante para os educadores verem na prática como aplicar o Mind Lab com seus alunos”, explicou.
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