A Subsecretaria de Ciência e Tecnologia, ligada à Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), realizou a culminância do Programa Municipal de Apoio à Economia Criativa na tarde desta sexta-feira (10), no auditório do Centro Administrativo da Prefeitura de Campos. Durante a cerimônia, os empreendedores foram certificados e apresentaram seus modelos de negócios em formato Pitch para uma banca avaliadora, que fez apontamentos visando contribuir com os projetos.
O evento contou com participação do secretário de Educação, Marcelo Feres, por meio virtual; da subsecretária de Ciência e Tecnologia, Suzana da Hora; presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Auxiliadora Freitas; Subsecretário de Desenvolvimento, Concessões e PPPs, Felipe Knust; e presidente da Tec Campos Incubadora, Henrique da Hora.
“O Programa capacitou e contemplou com bolsas-empreendedorismo os empreendedores vinculados aos 10 projetos selecionados pelo Edital nº 7/2022, do segmento da Economia Criativa, para o desenvolvimento de seus planos de negócios. As ações aconteceram em parceria com a FCJOL e a TEC. Agora vamos abrir um novo edital para seleção de novos bolsistas ainda este semestre”, disse Marcelo.
Participaram da banca o engenheiro e empreendedor, Luiz Gustavo Borges, que trabalha com startups há mais de 10 anos, é consultor da Tec Incubadora na área de gestão, fundador e CEO da Congresse.me, maior realizadora de congressos digitais do país; Ronaldo Junior, bacharel em Direito, estudante de Letras, escritor membro da Academia Campista de Letras, e gerente do Sistema Municipal de Cultura na FCJOL; além do diretor de Emprego da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Tarcísio Viana, fundador da Scolabora e proprietário da Revista Fever.
“As atividades desta primeira edição do programa tiveram início em novembro do ano passado e contou com uma variada gama de modelos de negócios que vão enriquecer a economia na nossa cidade. Agradecemos a todos os parceiros e nossa equipe. Campos está entre as maiores 50 cidades do país e, então, temos muita coisa a oferecer. Esse é apenas o início de uma grande jornada. Preparem seus projetos e coloquem a cabeça para fervilhar ideias”, incentivou a subsecretária Suzana.
Para Henrique não existe inovação sem criatividade. “Para se ter uma ideia, o que salvou a nossa sanidade durante o período de pandemia foram, em grande parte, os produtos da economia criativa, traduzidos em produção audiovisual, por exemplo. A economia no nosso município é muito baseada em comércio, o que é ótimo, mas precisamos diversificar. Essa diversificação vem da inteligência e criatividade. E esses que estão aqui hoje são 10 potenciais negócios que vão diversificar a economia, levar conhecimento, cultura e beleza para a população”, informou Henrique.
De acordo com Felipe Knust, Campos é uma cidade empreendedora por natureza e a 7ª colocada no estado de 92 municípios com maior número de empreendedores. “Isso é motivo de orgulho e temos atuado em diversas frentes de trabalho como no Fundecam, por exemplo, que é uma importante ferramenta de desenvolvimento”. Auxiliadora destacou que a cultura, educação, economia criativa e o desenvolvimento econômico trabalham de forma integrada. “Esse programa traz esperança para nós e é fundamental, pois está ajudando a desenvolver a inteligência criativa da nossa gente. Empreender é importante, mas saber empreender é mais importante ainda”, disse.
Aprovação
Wystercley Marins da Silva e Luzilândia Guimarães da Silva Ribeiro de Castro apresentaram o projeto Ateliê Modelo para Qualificação de Profissionais Técnicos em Moda, que funciona na Marechal Floriano, 381.
“Queremos transformar nossa experiência prática de mais de 10 anos em um ateliê modelo, ou seja, servir de referência para outros profissionais para que, a partir do nosso, possam replicar o modelo em seus próprios segmentos e marcas. Nossa experiência vai desde a modelagem industrial à alfaiataria, noiva e festa e alta moda, portanto podemos atender da pequena costureira a empresas que desejem aprimorar o serviço de algum funcionário. Esse é um projeto antigo que ficamos protelando e, com esse incentivo, foi possível colocar em prática. O programa foi ótimo e ajudou a dar forma ao nosso projeto. Os profissionais do programa foram fundamentais e nos ajudaram a mudar nossa visão em relação a tudo”, disse Wyster.
Para Luzilândia, o apoio da Prefeitura ajudou a tornar esse sonho realidade. “Recebemos não apenas incentivo financeiro, mas também toda orientação para criação de um plano de negócios. Eu nunca havia tido contato com essa parte financeira de um projeto, por exemplo. Aprendemos muito e estamos muito agradecidos à Prefeitura, à Secretaria de Educação e à Tec Incubadora”, comentou.
Bolsas
Foram ofertadas duas bolsas de estudo por projeto e cada bolsa custou R$ 1.100,00. Isso significa que cada projeto recebeu R$ 2.200 mensais, durante 4 meses, ou seja, quase R$ 9 mil reais ao todo. Os aprovados fizeram um investimento de apenas R$ 2 mil reais para se capacitarem no curso de plano de negócios ofertado pela Tec Incubadora restando, ainda, R$ 6.800,00 para o projeto.
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