O Projeto Dignidade Menstrual é o tema desta semana do “Hora da Educação”, apresentado pelo secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Marcelo Feres. O programa estreia toda quarta-feira, sendo transmitido pelo canal do PAE no Youtube. Quem desejar assistir pode clicar AQUI. Feres conversou com a nutricionista, graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e atualmente assessora técnica da Secretaria de (Seduct) Catia Mello.
O Projeto Dignidade Menstrual visa à produção de absorventes por mulheres que cumprem pena no sistema prisional feminino de Campos dos Goytacazes para que sejam distribuídos para as adolescentes matriculadas na rede municipal de ensino. Ou seja, as ações irão beneficiar as pessoas privadas de liberdade e, também, os estudantes das escolas municipais
Nessa quarta-feira (23), Marcelo Feres e Catia Mello receberam representantes da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (SEAP) para afinar os últimos detalhes do projeto. Participaram da reunião a coordenadora das Unidades prisionais femininas e LGBTQIA+, Aline Camilo; coordenadora de Inserção Social da SEAP, Fernanda Trovao; o coordenador das Unidades Prisionais do Norte e Noroeste, Amaro Luís Martins; e a assessora técnica da Seduct, Catia Mello.
“A pobreza menstrual se define pela falta de recursos básicos para que as pessoas que menstruam tenham plena capacidade de cuidar de sua menstruação. As causas da pobreza menstrual geram, principalmente, em torno da desigualdade social, uma vez que as pessoas mais atingidas por esse problema são as que não têm recursos necessários para comprar os itens de higiene ou não têm informações sobre o tema. Através desse projeto esperamos assegurar a permanência das meninas no âmbito escolar, reduzindo a evasão e contribuindo para as demandas existentes dentro do sistema prisional feminino”, disse o secretário.
De acordo com Catia, estão aptas a participar do projeto 10 mil estudantes, dentro de um recorte de faixa etária 12 e 16 anos, que são estudantes que estão no período fértil. “Esse é um projeto que visa combater a pobreza dando dignidade e tem uma importância muito maior porque as alunas nessa faixa etária elas se evadem da escola porque não têm recursos financeiros para adquirir os itens necessários para promover a higiene menstrual. E essa é uma agenda muito forte dentro da gestão da Seduct de combate à evasão escolar. É um olhar sensível e humanizado para nossas estudantes e as pessoas privadas de liberdade”, finaliza Catia.
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