A pandemia trouxe inúmeros prejuízos ao ensino-aprendizagem dos alunos da rede pública municipal. Para reduzir esses impactos e ajudar os estudantes a recuperarem os conteúdos educacionais, a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct) tem realizado várias ações pedagógicas nas unidades escolares. Uma delas é o projeto de Reforço Escolar Presencial, que visa a recuperação da aprendizagem. O reforço pode ser implantado pelas unidades a partir do 2º ano do Ensino Fundamental até o 8º ano de escolaridade, enfatizando a Língua Portuguesa e a Matemática.
Nessa quinta-feira (29) foi realizada mais uma reunião on-line com a equipe de monitoramento da Seduct e com os professores que estão atuando no reforço escolar. O objetivo dos encontros é falar sobre o projeto que cada escola desenvolve. Os alunos de 2º ao 8º ano do Ensino Fundamental constatados com lacunas de aprendizagem, após avaliação diagnóstica, são enturmados em contraturno por um período de até 6 horas semanais com a proposta de desenvolver atividades lúdicas.
A diretora pedagógica da Seduct, Tânia Alberto, explica a importância dos trabalhos pedagógicos realizados para ajudar os alunos com dificuldades de aprendizagem:
“Temos realizado uma série de trabalhos para promover a recuperação da aprendizagem e criar condições para que o aluno da rede municipal de ensino aprenda mais e melhor. A Seduct está desenvolvendo todo um processo para melhorar a aprendizagem, que começa na Educação Infantil, com o aluno aos quatro anos de idade, no Pré-2, que é quando começa a escolarização obrigatória. Nessa idade, é iniciado um trabalho de pré-letramento, de antecipação da alfabetização, porque, segundo a nova política nacional de alfabetização, a idade certa para começar o trabalho da alfabetização é no Pré-3, aos cinco anos de idade do aluno, e não mais aos seis anos. Dessa forma, o aluno tem três anos de período alfabetizador que estão compreendidos no Pré-3 (alunos de 5 anos); no 1º Ano (alunos com 6 anos de idade) e no 2º Ano (alunos de 7 anos)”, explicou Tânia.
A pedagoga Eleonora Vasconcelos conta que na reunião dessa quinta-feira cerca de 15 professoras do projeto relataram a dinâmica de trabalho, sua visão com relação ao aproveitamento e o sucesso de muitos alunos. “Alguns já puderam avançar de etapa no projeto e outros até mesmo não precisam mais fazer parte desse grupo devido aos avanços pedagógicos”, diz Eleonora.
Ela esclarece que as escolas ainda podem dar início ao projeto, desde que estejam enquadradas em todas as solicitações contidas no ofício enviado às escolas, contendo as orientações e critérios necessários. A equipe de monitoramento da Seduct é formada pelos seguintes profissionais: Carmem Helena Viana; Carmen Bianchi; Camila Aguiar; Eleonora Vasconcelos; Jerusa Boechat e Rosanea Louvisi.
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