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PSE alerta famílias do uso excessivo de redes sociais por crianças

Um assunto que tem preocupado muito os pais de crianças que passam horas no celular, no tablet ou no computador. O webinário foi transmitido em forma de live no canal do Programa de Aprendizagem Eficiente (PAE) no YouTube

Foto: Reprodução


Um tema atual e cada vez de maior relevância foi debatido, na tarde desta segunda-feira (18), no webinário do Programa Saúde na Escola (PSE) – ligado à Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia e à Secretaria Municipal de Saúde. Tecnologia, desenvolvimento infantil e redes sociais digitais. Um assunto que tem preocupado muito os pais de crianças que passam horas no celular, no tablet ou no computador. A palestra, ministrada pela mestra e doutoranda em Cognição e Linguagem pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Moniki Aguiar Mozzer Denucci, foi mediada pelas fonoaudiólogas do PSE, Ilma Cabral e Isabela Brandt. O webinário foi transmitido em forma de live no canal do Programa de Aprendizagem Eficiente (PAE) no YouTube.

Moniki destacou que o celular tem sido usado pelos pais como moeda de troca com os filhos. “Os pais dizem para os filhos que se eles não comerem não vão ter o celular. Muitas crianças são incentivadas a serem produtoras de conteúdo de canais com pouquíssimos seguidores que gravam a rotina da família. É uma situação preocupante vendo pelo olhar da neurociência. O cérebro de uma criança ainda está em desenvolvimento, não está pronto para acessar alguns conteúdos. As tecnologias têm o lado positivo e o lado negativo. Entendo que a nova infância formada por nativos digitais não pode se desconectar. Mas é preciso promover o diálogo, apresentar a troca de saberes de um jeito cauteloso. Cuide e vigie”, afirmou a palestrante.

A educadora e terapeuta Isabela Brandt informou que existem aplicativos para que os pais controlem o tempo de uso das redes sociais e os aplicativos acessados pelos filhos. “Meu marido conseguiu instalar um aplicativo no celular que dá um limite de tempo de uso das redes sociais e informa quais aplicativos as crianças abrem. Mas não dá para controlar o conteúdo porque o YouTube por exemplo tem anúncios. Nossa rede de proteção vaza, o furo da peneira é muito grande. É preciso dialogar em casa com os familiares e com a comunidade escolar”, considerou Isabela.

De acordo com Ilma Cabral, “é impossível pensar numa infância sem a presença da internet, sem a mente conectada. É um caminho sem volta. Por isto, os pais têm de mediar. Aumentou o número de famílias procurando terapia para as crianças, que estão cada vez mais ansiosas”, disse Ilma.

A live pode ser assistida AQUI.


Reportagem: Wesley Machado

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