Em reunião on-line com os gestores das unidades municipais de ensino, na noite desta segunda-feira (3), o secretário municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Marcelo Feres, afirmou que a aplicação da Prova Caed está prevista para junho. Trata-se de uma avaliação interna aplicada em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF), antes da Prova Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) que, por sua vez, será aplicada em outubro.
“Estamos trabalhando muito para dar as condições necessárias às escolas, aos professores e aos profissionais de modo geral, para que os alunos possam ter uma boa frequência escolar e fazer uma boa avaliação. Para preparar melhor esses estudantes, a Secretaria de Educação está elaborando simulados, que serão entregues nos próximos dias às escolas”, informou Marcelo.
A prova Caed contempla alunos do 2° ao 9° ano de escolaridade, já a Saeb é destinada aos estudantes do 5° e do 9° anos. Todos os professores, pedagogos e diretores têm acesso aos resultados não apenas da nota, mas do grau de desempenho que cada aluno teve em cada uma das questões classificadas em níveis diferentes de competências e habilidades, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e da matriz de competências e habilidades utilizadas na prova Saeb.
“É a partir disso que os professores, pedagogos e diretores podem reformular estratégias de trabalho em sua escola de acordo com as necessidades levantadas pelos alunos”, afirmou Marcelo, lembrando que o Caed é reconhecido pelo Ministério da Educação como órgão de excelência em avaliação diagnóstica.
Durante a reunião, o secretário falou, ainda, sobre licenças de professor, reestruturação do Projeto Estação Educação e o novo edital para convocação de mais mediadores para atuarem na educação especial inclusiva, que será publicado nos próximos dias.
“Vamos implementar, este ano, um projeto previsto no Programa de Aprendizagem Eficiente (PAE), de acompanhamento pedagógico familiar, com visitas domiciliares aos alunos com maior dificuldade de aprendizagem, começando do 5º ao 9º ano de escolaridade, visando orientar e sensibilizar as famílias quanto à importância da Educação, estreitando ainda mais a relação família-escola e melhorando a aprendizagem”, destacou o secretário.
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