Dentro das comemorações pelo Mês da Mulher, alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental 2, da Escola Municipal Amaro Prata Tavares, tiveram uma segunda-feira (14) diferente. Eles participaram de uma roda de conversa sobre violência contra a mulher, promovida pelo Programa Saúde na Escola (PSE), da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct).
“Além de ser uma atividade em alusão ao Dia Internacional da Mulher, o trabalho contempla ainda alguns pontos da Lei Federal n° 14.164/2021, que criou a Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher, realizada em março, em escolas de educação básica”, explicou o secretário de Educação, Marcelo Feres.
A Coordenadora do PSE, Cátia Mello, disse que o objetivo da Semana é promover atividades no ambiente escolar para difundir conhecimentos acerca da Lei Maria da Penha, bem como os mecanismos de assistência e de denúncias com relação à violência contra adolescentes e mulheres adultas. Com esta atividade, o PSE, por meio do projeto “Escola Protetora da Mulher”, visa ainda desencadear, junto aos alunos, reflexões sobre as formas de violências contra o público feminino.
"Com esta atividade, o PSE, por meio do Projeto Escola Protetora da Mulher, tem como objetivo desencadear junto aos educandos da citada unidade escolar, reflexões sobre as formas de violências contra meninas e mulheres nas relações familiares, com vistas a prevenção da violência doméstica e do relacionamento íntimo abusivo na fase do namoro, assim como, desconstruir a cultura das múltiplas formas de violência de gênero, perpassada de gerações a gerações contra as meninas e mulheres”, disse Francelyne de Assis Levino, assistente social do PSE
“Neste sentido, por meio da roda de conversa junto aos estudantes do ensino fundamental 2, o profissional de serviço social à frente do Projeto vai impulsionar a reflexão crítica entre os estudantes sobre a prevenção e combate à violência contra a mulher junto às meninas e meninos em idade escolar, uma vez que a Lei Maria da Penha também se aplica a casos envolvendo adolescentes”, afirmou Catia.
Aluna do 8º ano, Yasmim Souza Norato, disse que a roda de conversa ajudou a entender um pouco mais sobre o feminicídio. “Além disso, foi importante saber o que fazer nesses casos e onde podemos buscar ajuda especializada”, finaliza a estudante.
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