A Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia encontrou uma forma lúdica de receber os responsáveis dos alunos com necessidades educacionais especiais. As salas de recursos das escolas municipais estão realizando, durante este mês, o projeto “Café com Acolhida”, onde os pais são recebidos por uma equipe técnica como forma de acolher e escutar suas possíveis dificuldades, além de estreitar os laços com os profissionais.
A coordenadora da Educação Especial Inclusiva da Secretaria, Raquel Linhares, explica que durante o café os pais conversam, expõem suas dúvidas e acabam criando um vínculo de confiança com a escola. Até dezembro do ano passado, a Rede Municipal tinha 2.103 alunos com necessidades educacionais especiais matriculados. Esse número deve ser atualizado após a realização do Censo escolar de 2024.
“O objetivo do “Café com Acolhida” é gerar mais confiança no trabalho do professor, principalmente os da Sala de Recursos, pois, se esse profissional não estiver próximo aos pais e responsáveis, será impossível a realização plena do trabalho”, esclareceu Raquel.
Gestora da Escola Municipal Clóvis Tavares, Ana Paula de Souza Boa Morte ressaltou a importância de momentos como esses para que todos se sintam acolhidos e em um ambiente de pertencimento.
‘Entendemos que, para que ocorra a aprendizagem de maneira eficaz, é fundamental a integração e parceria entre a escola e seus responsáveis. Juntos, podemos contribuir para que esses alunos, dentro de suas capacidades, obtenham sucesso na construção do conhecimento”, explicou Ana Paula.
Para a gestora do Instituto profissional São José, Fabíola Pires de Andrade, a sala de recursos é um espaço capaz de integrar, iniciar, socializar e incluir o indivíduo com necessidades educacionais especiais.
“A Sala de Recursos nasce no ambiente escolar como uma ferramenta capaz de romper barreiras de acessibilidade e, principalmente, pedagógica e de vivência, onde a inclusão o faz, de fato, cidadão. O objetivo é providenciar condições de acesso, participação e aprendizagem aos alunos com deficiências, seja física, mental, visual, auditiva, entre outras, além também de autismo e superdotação. A sala de recursos faz toda a diferença na educação, frisou Fabíola.
Fotos: Raquel Linhares
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