O relógio do corpo humano é uma técnica chinesa que utiliza a medicina alternativa através de uso de plantas medicinais, de preferência as encontradas na região. Utilizar essa ideia no processo de ensino-aprendizagem de alunos dos 4º e 5º anos de escolaridade é o objetivo dos professores da Escola Municipal Cláudia Almeida Pinto de Oliveira, em Farol de São Tomé. A gestora da unidade, Claudia Maria dos Santos Souza, explica que um dos objetivos é fortalecer o vínculo família e escola, inserindo-a no processo de construção, plantio e cultivo das plantas.
Cláudia explicou ainda que o projeto ainda está na fase de apresentação e busca das espécies existentes na região. Para colocar a ideia em prática, basta reservar uma área e dividi-la em 12 partes, tipo uma pizza. Cada "fatia" ou parte equivale a 2 horas do relógio e corresponde a um órgão do corpo humano. Nesse canteiro terá a planta que agirá no respectivo órgão.
“Pretendemos atingir várias metas com esse projeto, entre eles, aplicar o saber científico na prática, através do conhecimento popular, o saber empírico; valorizar a pesquisa e a territorialização, por meio da exploração da natureza; incentivar o trabalho coletivo das educandas e educandos; estimular a docência a aplicar as várias formas de se explorar os conteúdos destinados à suas turmas e, ainda, fortalecer o vínculo com a natureza, por meio de processo ensino-aprendizagem”, explicou a gestora.
Professora do 5º ano da Cláudia Almeida, Rita de Cássia Souza falou da importância do projeto. “O que me motivou a aderir ao projeto do relógio foi a oportunidade de aplicar em sala de aula a interdisciplinaridade, unindo a prática e a teoria, aproximando o estudante à terra, que ao ser cuidada e tratada nos responde com bons frutos”, finalizou a professora.
Por Mariane Pessanha - Foto: Claudia Maria Souza
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